domingo, 22 de fevereiro de 2009

Gilmelândia




Há uns 10 dias atrás eu estava assistindo o Jornal da Globo e uma matéria em pauta foi as musas do carnaval. As principais citações foram Ivete, Cláudia Leite e Gilmelândia (an?!). Eu fiquei sem enteder, e, para variar, fiquei procurando no meu winchester onde Gil teria um sucesso que não fosse o tal "Peraí".

Continuei pensando... pensei... "onde estará Gilmelândia?". E por quê ela é uma musa?

Célebre máxima de Sócrates serviu para concluir meu pensamento "só sei que nada sei". Findada a reflexão achei melhor ir dormir.

Dias após, olha Gil tirando onda de apresentadora na Band. E achei que sua carreira tinha acabado por definitivo no SBT, quando apresentou o remake de "Viva a Noite". Lembrando que acabar no SBT é extremamente normal. Alguém lembra de Ana Paula Padrão, Carlos Nascimento, Ratinho e Adriane Galisteu? Silvio Santos é ascenção e queda.

Confiram seu trabalho na Band. Sofrível, assim como o de muitos apresentadores que participam dessas coberturas por aí.


Tá chato


Pô! Eu estava mesmo disposto a assistir, por mais um ano, o carnaval pela TV. Mas decepção é o sentimento que me aperta o coração de folião caseiro.

As redes de TV suspendem a transmissão toda hora. Uma faz isso para exibir o cansativo e insistente programa dominical. Outra deixa a alegria das ruas para mostrar um filme C, estrelado pelo não mais engraçado Leslie Nielsen. A última opção é sofrível: apresentadores limitados, qualidade do áudio comprometida. Só salva uma repórter que segura tudo nas costas, que, convenhamos é melhor que muita gente que tem um contra-cheque mais portentoso.

Até agora só consegui ver 5 artistas autênticos: Daniela, Ivete, Cláudia Leite e Fantasmão (é sério). O que passou na avenida são meros fantoches que se resumem apenas em fortalecer as carreiras dos referenciados acima. Já está chato ouvir "Dalila" e "Beijar na boca".

Na moral, tá chato mesmo.


Foliões da imbecilidade


Autor: Laert Yamazaki



Carnaval. Brincadeiras. Festa. Folia. Diversão. Mulher. Homem. Cerveja. Paquera. Alegria.

Talvez sejam as expectativas da maioria das pessoas que se predispõem a pular o carnaval na Bahia. Um momento mágico com milhares de pessoas nas ruas da cidade celebrando, cada uma, seu melhor motivo.

Mas em um mundo de desequilíbrio social, mais-valia e discriminação, não basta ir para a rua e celebrar a vida. Não basta ir para a rua e paquerar. Não basta ir para a rua e interagir culturalmente com pessoas de outros Estados, outras nações.

Alguns seres humanos e suas raivas contidas, suas insatisfações e impotência intelectual, sua mente encharcada de sentimentos primitivos e incapacidade evolutiva, não vão para a rua com o intuito de se divertir. Ou talvez a sua diversão seja diametralmente oposta à da maioria das pessoas.

Saem às ruas, de bando, para praticar a selvageria gratuita, violência pela violência, sem motivos, sem ressentimentos, sem culpa.

Tal como seus corações, o ódio pulsa involuntariamente, como se fizesse parte de seu caráter, sua índole, sua genética. E talvez faça mesmo, adquirido ao longo de sua vida de privações ou problemas familiares. Não é pobre, rico, preto, branco, índio, alto, baixo, magro, gordo, cabeludo ou careca. É uma sub-raça, involuída, escrava da própria imbecilidade.

Um grande amigo estava voltando pra casa nessa madrugada de domingo com mais duas pessoas. Andando. Tranquilos. Em um local sem muita gente, sem confusão, tido como um dos melhores locais para pular o carnaval: ondina, na Sabino Silva.
De repente, pelas costas, toma um soco na cara. Gratuitamente. “0800″. “De grátis”. E o agressor sai correndo depois de dizer: “Tire sua onda!”. Sai correndo.

Seu óculos voa e repousa gentilmente no asfalto. Seus amigos, sem entender o que havia acontecido perguntam o porque da violência. E então 6 ou 7 foliões da imbecilidade atacam como um bando de piranhas vendo carne sangrenta.
Quando meu amigo achou seu óculos, um dos agressores foi lá e pisou, para encerrar com chave de ouro a “demonstração de masculinidade” e de soberania da sub-raça.

E nessas horas, impotente, incrédulo e com muita raiva, uma mistura de interrogação com exclamação ferve em sua cabeça.

O que você faria?

E se você tivesse uma arma numa hora dessas? Você seria também um covarde anônimo?
Você daria a outra face?
Levantaria e sairia como se nada tivesse acontecido?
Ficaria no chão chorando e lamentando com pena dessas pessoas sem oportunidade?

QUEM VAI PAGAR SEU ÓCULOS? OU É MELHOR NÃO ENXERGAR QUE ISSO ACONTECE?

Obs.: A imagem do post eu fiz há 3 dias e mandei para esse meu amigo. Coincidências…


sábado, 21 de fevereiro de 2009

Apelação nos reclames


Você que, assim como eu, está assistindo TV é alvo de um bombardeio de publicidades desesperadas, promovendo músicas que estão concorrendo ao "título" de melhor música do carnaval.

Agora mesmo acabo de ver uma peça. Inicialmente, parece uma propaganda de implante dentário, onde 2 pessoas - homem e mulher, senão o Iguatemi proíbe - preparam-se para beijar. Pensei então, se o cara tá com uma prótese, o grande benefício é beijar a criatura sem deixar o pivô em sua língua. Mas, para minha surpresa, a reclame é da música "Beijar na Boca" de Cláudia Leite. O 30" finaliza com aquelas imagens românticas e plásticas da artista suada com poses recheadas de presepagem (essa palavra existe?).

Ah...o desespero. Vai buscar dalila.


Se fosse eu que falasse


Ivete fez a declaração abaixo:
"Tive uma caganeira nesta semana, perdi 2kg. Mas aqui existe uma 'piriguete', eu sou toda boa, sou gostosa"

Ivete atingiu a maior das castas (Bahuan se fudeu!). Ela fala o que quer, faz o que quer e todo mundo reverencia ela.

Se eu fizesse uma declaração dessas lá no trabalho, com certeza seria tachado de nojento, abestalhado e outros vocativos simpáticos.

Vai buscar latrina, vai buscar latrina...


Visões do Inferno



Eu realmente não sei se isso é tão divertido quanto parece, mas na moral...é feio pra cacete!

As Muquiranas, que vão para avenida este ano de She-Ra, foram hoje puxadas por Xandy, cuja fantasia mais parecia com uma das doze armaduras dos Cavaleiros de Ouro, de Cavaleiros do Zodíaco.


Encanto dos desencantados


Acabo de acompanhar Ninha , ex-Timbalada, puxando os foliões o bloco "Jóia", com sua voz de feirante, com a nada emblemática "Derruba, derruba! Derruba, boiadeiro é quem derruba. Derruba!".

Humpf!

Logo em seguida, Saulo Fernandes com um penteado que só agravava a feiura de sua face cheia de sardas, falando sobre o sucesso de sua música...que possivelmente não será o hit do carnaval, ou mesmo lembrada nos posteriores.

No dia que virar cantor de axé, decifrarei o encanto de tudo isso.


Bel é Jazzista




Essa semana ouvi que Bel só costuma tocar apenas 3 acordes em suas músicas.
Vim aqui tentar explicar que as coisas não são bem assim.

Bel é Jazzista. Sabe aplicar seus vastos conhecimentos em rearmonização das músicas.
Vamos a um exemplo prático:

Se a música é A F#m D C#m E7 e Bel apenas usa A D E é puro Jazz.
Vamos à teoria: se o acorde F#m sua composição é F# A C#. Assim, ele compartilha 2 notas com o A maior. Então Bel aplica um F#m7, já que o E do A é a 7. Sendo assim, Jazz puro.

Se no C#m e E ele usa só o E. Mais uma vez ele é esperto. Um minimalista da música. Muito simples. Compartilham de duas notas: E e G#. Então quando era pra ser C#m ele aplica um C#m7 novamente, pois o B é a 7 menor do C#. O cara é um gênio.

Aposto que meio mundo não me entendeu. E eu com isso, pelo menos justifiquei que Bel é o George Benson de bandana.


Vamos faturar!


Em tempos de crise, Viviane Castro não perdeu a oportunidade de prospectar alguns bons negócios.
O anúncio na barriga chama atenção para os produtos que estão um pouco mais embaixo.


Onde "diabos" estão os evangélicos agora?


Ontem me suprendi com uma senhora, que em frenesi, entregava "praguinhas" com dizeres bíblicos às almas a caminho da danação, saidas dos balcões de entrega no Iguatemi.

Ao ver aquela cena, me perguntei: "Onde diabos se metem os jovens evangélicos na época de carnval?".

Com as igrejas vazias, é fácil perceber que eles não estão em seus templos, rezando pelas centenas de milhares de almas que acompanham o capeta nas avenidas de Salvador.

Imaginei que não pudessem fazer parte de uma festa onde o sexo, as dorgas, a diversão irresponsável e...o sexo novamente, imperam. Mas acho que tem muitos aí tentados, ou mesmo engrossando o couro da folia. Os chamados: "crentes do c.. quente"; que são numerosos, viu?

Não me espantará se, daqui a algum tempo, passarmos a ver por aí coisas do tipo: "Bloco da Salvação" ou "Santo Camarote". Basta apenas que os grandes gênios da mercadologia cristã e suas vertentes mais vexatórias, percebam as vantagens de produtificar Jesus e seus milagres, no meio da putaria profana.


Solomon "Ghandi"


Solomon "Ghandi", Embaixador do Murrinha Folia 2009


Dicas da Polícia para NÃO curtir o carnaval


A polícia recomenda: se não tiver um teletransporte para dentro de uns dos suntusos camarotes do Barra-Ondina, FIQUE EM CASA, acopanhando a verdadeira visão do carnaval pelo Murrinha Folia.

Mas, caso continue surtado, e queria correr os riscos da avenida, aqui vão algumas dicas de quem entende do combate à violência:

Não leve sua namorada para o meio da pipoca.

Está calor!
Ela logicamente vai querer colocar aquele top colado e um shortinho para mostrar os resultados da Malhação 2008. Facilmente, vão mexer com ela.
E você, vitimado pelo desrespeito ao seu papel de macho, vai querer bater nos outros.
Acontecendo a confusão, você pode ser alvo de uma ação contundente da polícia para manter a ordem, e vai ter que voltar para casa com o couro quente!

Não exagere na bebida, rapaz!

Duas frases clássicas que no carnaval se tornam realidade:
"C... de bêbado não tem dono" e "Todo bêbado fica valente e rico".
Se não quiser sofrer nenhum atentado à sua integridade física, financeira e/ou sexual, fique bêbado em casa. Ao menos lá, se lhe fizerem algum mal, você vai saber de onde veio

Avenida não é lugar para se testar

Tá fortinho e treinado, né?
Por que não usar o carnaval para saber se seu murro está mesmo potente?
Não faça isso, rapaz!
Se lhe pegarem na avenida batendo nos outros, ou mesmo perto de uma confusão, você será vitimado por uma ACCP ( Ação de Contenção Contundente da Puliça ), e vai voltar para casa com o couro quente!


Puliça


O que vi até hoje, gostei da polícia.
Quando o chicletão foi sair ontem, tinha tanto policial da choque chegando que eu pensei que era um personagem do AoM.Só saiam soldados dos barracks :)


Então cole na corda


Como você sabe qual é a melhor música do carnaval?

Se for pela quantidade de execuções, ganha facilmente o hit de Victor e Léo Tem que ser você, depois COLE NA CORDA do Psirico e quase perto Dalila de Ivete Sangalo.
Vamos ver de hoje em diante.

Fui hj tem nana novamente


Fantasmão


Eu tive o desprazer de ouvir que o Fantasmão não toca pagode e sim "Groove Arrastado". Até então nunca tinha ouvido nenhuma música disso. Nesse momento a banda está na TV. Bom, se isso não é pagodão, meu nariz é pequeno.


Recado para o iBahia


Me deixem em paz. Eu vou dormir.
Tchau! I have to go now...


Encarnação



Lá vou eu encarnar em Daniela.

Quero que você, leitor, faça uma regressão agora comigo... ummmmmm... ummmmmm... ummm... você já viu Daniela na TV, no rádio e até mesmo nas linhas de um jornal não cantar. Toda vez que acontece isso me dá uma vergonha coletiva. Aquela vergonha que você sente quando alguém paga um mico em rede nacional.

Vou exemplificar:

Repórter: Daniela o que você acha dos 30 anos do Olodum?
Daniela: Eu acho o olodum importante para a sociedade mundial. O bater do tambor no pelourinho faz bater as asas de uma borboleta, que faz um tufão no outro lado do mundo (teoria do caos). É mais ou menos assim "Olodum tá rico, olodum tá pobre..."

Denso!


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Daniela é E.T em forma de cachorro




A primeira vez que a vejo nesse carnaval e já tomo um susto. Ledo engano daqueles que não acreditaram em sua declaração na qual afirmou que não fazia parte do nosso planeta. Ela é sim de outro cosmo, e pior, da raça ruim. Daquelas que vieram para a terra dominar os humanos. Sua estratégia, inicialmente, é se camuflar. Usando sua mutação para se transformar no maior amigo do homem: os cães.

Hoje a prova incontestável veio à tona. Ela mostrou o seu modelito "Colar Elisabetano".

E olhe que não assisto mutantes.


Não provei, mas não gosto


Alguém aí já comeu giló? Eu nunca comi, mas se alguém me perguntar se eu gosto, respondo na lata: NÃO.

Pois então, não tem carioca que me convença que o carnaval do Rio é o melhor. E só deve tentar convencer aqueles que nunca vieram a Bahia.

Eu posso não ir ao carnaval, mas já fui, e, posso assegurar, até mesmo na pipoca ao lado do trio do chiclete, cercado de bichos-soltos-com-a-bunda-pra-fora-calçando-kenner se digladiando é baaaaaaaaaaaaaaaala.

O negócio é doido demais. E não venha me dizer que se fantasiar cheio de plumas e lantejoulas, dançando por 40 minutos a mesma música é algo enfadonho.

Pra facilitar, vamos comparar:


1) Tempo de festa
Bahia: 6 dias
Rio: 2 (3 com a também fatídica apuração)

2) Roupas
Bahia: Abada e nada é quase a mesma coisa
Rio: Plumas, maiôs, roupas de baianas. Poucas privilegiadas usam só maquiagem na piriquita

3) Atrações
Bahia: Nem dá pra contar (só de irmão de famoso tem um monte)
Rio: 13

4) Cerveja
Bahia: A gelada é onipresente nos circuitos.
Rio: Alguém já viu um porta bandeira ou um mestre sala com uma geladinha na mão?

5) Beijos
Bahia: É uma orgia pública. Um ode ao deus Baco e afrodite ao mesmo tempo
Rio: A mulher peladona lá e o peão chupando o dedo e segurando a bandeira.


Maior festa popular "do mundo do Brasil"


Já há algum tempo que ouvimos essa história de que o Carnaval de Salvador é a maior festa popular do mundo.

Eu me pergunto: se é tão grande assim, porque o resto no mundo fala tão pouco?

Uma zapeada pelas capas dos portais de fora, percebe-se que sequer citam a existência do nosso país. Muito menos a existência da maior festa popular do mundo.

Será que esta indifereça vem do fato:

-de todos os correspondentes que cá estão terem sido roubados?
-será que estão sempre bêbados ou de ressaca, e usam a desculpa de terem sido roubados para não enviar nada aos seus editores?
-lá fora estão todos voltados a algo realmente importante, como a crise econômica, e não vêem motivos para festejar?
-junto com as emissoras do sul, lá fora, eles ainda acham que carnaval de verdade é Samba na Sapucaí?
-para que destacar isso lá fora, se quem gosta está aqui em Salvador...sem tomar banho?

Enfim, só quem sabe o quão é grande o carnaval de Salvador, é quem já pegou um buzu cheio, as 6 da manhã paravoltar para casa. Ou quem ganha o dinheiro do ano nos cinco dias oficiais da festa. O resto é só fantasia!


Nepotismo Folia



Caros assíduos leitores. Sinto desapontá-los, mas não pude acompanhar a "abertura" do carnaval ontem à noite.
A única coisa que vi foi pela TV, e, aqui pra nós, não queria ter visto: Sérgio Fernandes. Pra quem não conhece, basta olhar pra cara dele e verá uma semelhança com seu irmão, Saulo (Banda Eva).

O pouco que vi e ouvi, foi sonolento. E ainda tive o despaltério de pensar sobre o que estava vendo. E, depois de divagar um pouco, cheguei a conclusão de que até na música baiana tem nepotismo. Digo isso, pois vemos poucos talentos, parentes de outros também não tão talentosos, aparecerem por aí cantando em um trio qualquer.

Vejamos algumas figuras curiosas:

* O já referido Sérgio e seu irmão (louco de pedra) Saulo;
* André, irmão de Durval Lelis. Esse é doloroso demais. Só é visível a olho nu no carnaval;
* Preta Gil, filha do nosso ex-ministro chincheiro. Preta Gil rima com Puta que pariu e é só;
* Tem Falcão, irmão de Xandy. Nem sei, pois nunca ouvi. Mas não tenho dúvida q deve fazer as mesmas coisas que o irmão "iaaaaaaiiiiiiiiiii"... "biriba biriba rrrrraaaaa"... "aiiiiiiirrrrrrrrrrrrrr";

Assim como as regras, existem exceções como Vânia Abreu. Mas ela não canta axé mesmo,e cá pra nós, é bem melhor que a irmã.

O carnaval deve está cheio dessas espécimes. Vou começar prestar mais atenção nisso.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Prelúdio de Carnaval



A famosa feijoada de Dadá abalou as estruturas (estomacais) neste domingo. Doido do organizador cérebro de Amendoim que inventou esse diabo de festa no horário do jogo do tricolor de titânio. Mas o melhor foi o saldo da feijoada.

O murrinha folia apurou os fatos e só não conseguiu juntar as provas, porque ela veio no estado líquido. Convidados da festa afirmam que sofreram as consequências do feijãozinho poderoso da negona, cuja boca tem uma bitola de 30 polegadas.

Então, caros leitores, não aceitem quaisquer convites por aí só porque é boca livre. Em se tratanto de Dadá, isso que é boca.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Estou com frio na barriga...


... e é fome (e das 'brabas'). Estou contando as horas pra começar esse quiprocó que é o carnaval. Vai ser ótimo ver as musas do axé e sentir, de longe, o suor, enquanto fico no ar condicionado gelado do meu quarto. Passarei uma energia contagiante de casa.

Mas se tem uma coisa que não vou deixar passar são os foras dos artistas. A quantidade de camarotes e praticaveis pelo circuito, deixam a pouca massa encefálica deles afetada. Trocam nome do prefeito atual pelo antigo, erram o nome dos apresentadores das TVs e por aí vai. Vou me deleitar com isso.


Olha o Murrinha Folia aí, gente




Acharam pouca merda o que fiz no Festival? Pois o alvo agora é a folia momesca. Vou me cercar de artifícios para transmitir, com vontade, a grande emoção que é curtir o carnaval deitado na cama, tomando coca e engordando a cada dia que passa.

O que vai ser melhor é curtir com a cara de quem está trabalhando no meio daquele povo todo. Ô Deus, por quê és tão injusto com essas criaturas bondosas?

Segurem-se, pois, em breve, mais besteiras virão


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Olha o Murrinha Folia aí, gente


Visitem o murrinhafolia.blogspot.com


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Não morra, Namaguideraz


Acaboooooooooou. Não me peçam pra postar mais nada.


Alanis


Acho que a minha pior experiência em termos de confortabilidade em shows. Nem no carnaval, ao lado do Chicletão, enquanto puxavam (literalmente) o meu saco, foi pior.

O espertalhão
Fui todo planejado. Acertei com a patroa "assistimos um pouco de capital, voltamos para o camarote pra beber uma água, vou ao banheiro, e no final do show voltamos". Isso porque estávamos certos de que, ao final do show do Capital, as pessoas sairiam para fazer suas necessidades ou tomar uma.



A Doce Ilusão
Porra nenhuma. Aquele rebanho de sacanas ancoraram no chão e não saíram por nada. Foi um roça roça FDP pra chegar até quase no meio do palco. De lá não arredei o pé. Nem tinha como. Respirar já era um privilégio.
Os desesperados gritavam "não é Alanis, é Vitor e Léo". Sem sucesso. Eu, conformado que estava, tentei por vezes meditar e me convencer que em 1 hora não estaria mais ali naquela estufa.



O Show
E finalmente, depois de longos 30 minutos, a infeliz (chifruda) da canadense entra no palco. Banda muito boa.
Me lembro no Woodstock de 99 eu vi pela primeira vez uma apresentação ao vivo dela (isso foi pela TV). Algo me angustiava: ela só olhava para um lado do palco. Isso me irritava muito, pois ela não dinamizava o show. Dessa vez ela está mais madura. Agora Alanis fixa os olhos tanto para o lado esquerdo do palco, como para o direito. Penso em mais 10 anos ela olhará para a frente. Surpreendente foi a quantidade de água que ela bebeu no show. Certamente efeito do "cigarrinho de artista" que deve ter rolado na ida ao parque. Fiquei na tensão achando que ela, em algum momento no show, precisaria sair pra tirar aquele aguacê todo joelho.




A popular
Havia mais tirados a fãs do que fãs de verdade. Eu mesmo, conheço quase todas as músicas, só não me peça pra cantar. Mas nada superou a performance de uma "popular" que se posicionou à minha frente, para a minha grande desgraça pessoal. Aquela criatura fétida não sabia nem gemer as músicas. Ela tinha aqueles celulares multifuncionais chineses que tem TV, 2 chips, câmera e até uma Stylus (canetinha de palm). O show pra mim, em alguns momentos, só pôde ser visto através daquele display chinfrim do celular dela. Mas isso não foi o pior. Pior foi que, em alguns momentos, ela estava ao meu lado, com os braços esticados para cima (só nessa posição pude ver o quanto ela era feia de doer) e o seu "suvacu" (é CU mesmo) e o meu nariz só não ocuparam o mesmo espaço porque a física tradicional pode explicar (2 corpos não ocupam o mesmo lugar no mesmo espaço de tempo). E para piorar, não era nada agradável o seu desodorante corporal, muito menos o cheiro do seu cabelo tostado. Era o fim.




Saldo
Espaço: Foi o menor espaço já ocupado por mim em algum lugar. Sei como uma sardinha se sente.
Calor: Era quente pra caralho. Um corpo humano emite a mesma energia que uma lâmpada de 100W. Isso significa que, no mínimo, eu estava rodeado por uma gambiarra de cidade do interior, cheia de fios desencapados.
A música: Boa, como já era previsto.


Vai buscar a Lilian


Vai buscar a Lilian, vai buscar a Lilian ligeiro
Ligeiro
Ligeiro
Hem hem hem hem oooooooo (dinovu!)
Eu vi, vai levando
Ibahia é vip, vai levando
O alto de coutos existe, vai levando,
(...)
Motorista pára, vai levando
Levanta coraçao , marcelo carinhoso
(...)
Vai buscar a Lilian, vai buscar a lilian ligeiro


Aguardemmmmmm (voz de Silvio Santos)


Mais tarde, um novo post para vocês. A cobertura "in loco" do festival no radinho.